Veja o que fazer se o seu nome constar indevidamente em listas de inadimplentes

Se você pensa que apenas pessoas que, por ventura, deixaram de pagar algum débito são incluídas em cadastros de inadimplentes, não se engane. Segundo a advogada sócia do escritório R. Silva e Advogados, Fernanda Figueiredo Malaguti, não são raros os casos de pessoas que tiveram seu nome cadastrado equivocadamente neste tipo de lista.

De acordo com dados do Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas 2008, divulgado pelo Sindec (Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor), do Ministério da Justiça, um dos principais motivos de queixas dos brasileiros em órgãos de defesa do consumidor referem-se a problemas relacionados com assuntos financeiros. Dentre estes, ter o nome incluído indevidamente em cadastros de proteção ao crédito corresponde a 2,4% das reclamações.

Para Malagutti, quem, por acaso, se encontrar nesta situação, primeiramente, deve tentar uma solução amigável da questão. A primeira providência é procurar o credor, explicar com educação a situação e, assim, pedir a exclusão da pendência. Outra alternativa é encaminhar uma notificação extrajudicial, expondo que não contraiu a dívida, solicitando o cancelamento da inserção e o envio de cópia da documentação que a motivou.

E se não der certo?

Entretanto, se, mesmo agindo de forma cordial, não houver acordo, a advogada aconselha ao consumidor que ingresse com ação na Justiça Comum ou no Juizado Especial Cível, a fim de pedir a exclusão de seu nome deste tipo de cadastro, além de ressarcimento por eventuais prejuízos materiais, bem como reparação pelos danos morais.

"O valor da indenização por danos morais varia muito e depende essencialmente do valor da dívida, do consumidor possuir ou não histórico de inadimplência, do porte econômico do fornecedor e da condição material do consumidor lesado", explica a advogada.

Quem precisar se valer deste tipo de recurso deve juntar no processo prova da inscrição indevida e dos prejuízos experimentados. Lembrando que o pedido indenização por dano material deve ser comprovado por meio de documentos e/ou testemunhas.

As indenizações costumam variar entre R$ 500 e 60 salários mínimos, o que hoje equivale a R$ 27.900. Por outro lado, pessoas que já constarem de listas de proteção ao crédito podem ter dificuldades para obter algum ressarcimento. "Os tribunais têm entendido que, se o nome do consumidor já estava "negativado" antes da inscrição indevida, o apontamento posterior não tem força para causar-lhe prejuízos e nenhuma indenização é devida."

Por Gladys Ferraz Magalhães - Fonte: InfoMoney

Como funciona o crédito consolidado?

O crédito consolidado, como o próprio nome sugere, consiste numa solução financeira personalizada que permite juntar vários ou todos os créditos existentes em curso, como por exemplo, crédito habitação, crédito automovel, crédito pessoal, etc núm único crédito do qual resulta uma única prestação mensal de valor significativamente mais baixo face ao valor da soma das prestações individuais.

Basicamente, o crédito consolidado possibilita a junção de todos os créditos que a pessoa possua, num único e novo crédito. Este novo crédito é na maior parte dos casos garantido por um hipoteca e deste crétido resulta uma prestação mensal para o cliente, deixando este de ter que se preocupar com fazer vários pagamentos a várias instituições. A prestação mensal deste novo crédito será sempre inferior à soma de cada uma das prestações individuais dos vários créditos contraídos.

Uma vez que o crédito consolidado com hipoteca tem um imóvel como garantia, a taxa de juro será menor e o prazo para pagamento será alargado, resultando numa redução dos encargos mensais na ordem dos 60%, podendo em alguns casos chegar mesmo aos 70%.

Para que se perceba um pouco melhor o efeito do alargamento dos prazos de pagamento em creditos de curta duração, tomemos como exemplo simplista uma pessoa que tem um crédito pessoal de 15000 euros e um prazo de pagamento de 1 ano.

Esta pessoa está a pagar 1250 euros por mês (15000 / 12 meses).

Ao alargar o prazo de pagamento do credito para 20 anos, esta pessoa passará a pagar cerca de 62 euros (15000 / 240 meses).

Uma solução de crédito consolidado permite-lhe recuperar o fôlego financeiro e equilibrar o orçamento familiar ao reduzir o valor da prestação mensal.

Se está com dificuldades financeiras, o crédito consolidado pode ser a solução para si.

Fonte: Crédito Consolidado

A captação da caderneta de poupança ficou negativa em janeiro

A captação da caderneta de poupança ficou negativa em janeiro, na maior perda desde abril do ano passado. Segundo dados do BC (Banco Central) divulgados hoje, as retiradas de recursos do que é considerada a mais tradicional modalidade de investimentos superaram os depósitos em R$ 486 milhões --em abril, o saque havia ficado em R$ 1,84 bilhão.

Os depósitos em cadernetas de poupança são uma das fontes de financiamento para a compra da casa própria. Assim, maiores depósitos significam mais crédito para o setor habitacional. Os números do BC incluem também a poupança rural.

Ao todo, em janeiro foram depositados na poupança R$ 77,04 bilhões e sacados R$ 77,52 bilhões, o que resulta em saque negativo de R$ 486 milhões. Assim, o saldo total aplicado no fim de janeiro em poupança somava R$ 271,6 bilhões.

A perda em janeiro é considerada normal, uma vez que a população está mais apertada com gastos extras, como pagamento de dívidas das férias e festas de final de ano, impostos de automóveis (IPVA), imóveis (IPTU) e custos educacionais (material, matrícula). Em janeiro de 2008, porém, no embalo das captações recordes de 2007, a poupança registrou entrada de R$ 1,184 bilhão.

Em dezembro do ano passado, a captação havia ficado positiva em R$ 5,39 bilhões, e em novembro, em R$ 2,503 bilhões --a principal explicação foi o pagamento do 13º salário. A modalidade fechou 2008 com captação líquida positiva de R$ 17,6 bilhões, queda de 47% ante entrada de R$ 33,3 bilhões em 2007, ano de volume captado recorde.

Crise

No ano passado, a poupança perdeu competitividade para aplicações como renda fixa e CDB's (Certificados de Depósitos Bancários), já que a elevação da taxa básica de juros pelo Banco Central eleva a remuneração das últimas opções.

As aplicações em poupança são corrigidas pela taxa referencial (TR) mais 0,5% ao mês. Em 2008, assim, o rendimento foi de aproximadamente 8%, enquanto o de fundos de renda fixa (que cresce com a alta dos juros) ficou na casa de 12%.

Agora, com a expectativa de queda dos juros para fazer frente à crise mundial e estimular o consumo, a poupança deve voltar a ter depósitos crescentes, já que para aplicar na modalidade o poupador não precisa pagar taxa de administração ou IR (Imposto de Renda).

Fonte: Folha Online

Dinheiro: Onde investir em 2009

Sophia Camargo
2009 será o ano da renda fixa. Depois de tantos sustos em 2008, nenhum analista quer correr risco com dinheiro dos outros. Ainda que arrisquem dizer em quantos pontos a Bolsa deverá encerrar o ano ou quanto valerá o dólar em dezembro, tudo está permeado de incerteza.

Com um cenário como esse, quem tem peito para afirmar: compre dólar ou aplique muito dinheiro nem ações? Diante desse cenário, o único investimento que ainda garante alguma rentabilidade positiva é mesmo a renda fixa.


A partir daí, as opções são as de sempre: poupança, CDBs, Tesouro Direto, fundos. Onde aplicar, vai depender da quantidade de dinheiro que o investidor tem para negociar taxas de administração menores (no caso dos fundos) ou rentabilidades maiores (no caso dos CDBs).

A poupança é mais indicada para as pessoas que têm menos de R$ 20 mil para investir e não conseguem aplicar em fundos de investimento com taxas de administração inferiores a 1% ao ano e também não conseguem negociar uma remuneração mais atraente para o CDB. Outra vantagem é que a poupança é isenta de Imposto de Renda.

Os analistas concordam que os fundos DI ou de renda fixa não devem ter uma alta taxa de administração, pois dessa forma, junto com o Imposto de Renda, a rentabilidade acaba se equiparando à da poupança. Uma taxa aceitável é de até 1% ao ano.

Para escolher os CDBs, o analista Marco Antonio Gazel, sócio da SM2 Investimentos, recomenda negociar com os bancos uma rentabilidade de pelo menos 95% do CDI.

Quem optar pelo Tesouro Direto, deve ter como cenário um menor crescimento do PIB, com taxa de inflação em queda e juros decrescentes. Com isso, a recomendação dos analistas tende para os títulos prefixados.

A seguir, acompanhe as orientações de três especialistas em investimentos sobre onde investir seu dinheiro em 2009.

Mercado de Ações

SÃO PAULO - Com o mercado receoso de que as medidas de socorro à economia norte-americana não sejam suficientes e de que a crise de crédito e a recessão nos EUA se intensifiquem, a Gradual Investimentos atualiza sua carteira de ações semanal, procurando manter seu perfil mais defensivo.

O panorama positivo fica por conta da notícia de redução dos estoques de minério de ferro na China, bem como de sua recuperação parcial na atividade econômica, o que contribuiu para a alta acumulada da bolsa local nas últimas cinco sessões.

De olho nas tendências macroeconômicas, o economista André Perfeito destaca que projeções para o nível de atividade, exportações e curva a termo de juros são de estabilidade, mas lembra que a inflação pode sofrer alguma aceleração. Para o câmbio, a perspectiva é de que o real se desvalorize frente ao dólar nos próximos dias.

Confira a carteira:
Empresa Código Preço-alvo Upside Peso
Petrobras PETR4 R$ 43,78 62% 15%
Vale VALE5 R$ 42,45 37% 10%
Telefonica TLPP4 R$ 61,71 44% 10%
AES Tietê GETI4 R$ 21,69 32% 10%
SulAmérica SULA11 R$ 33,50 58% 10%
ABNote ABNB3 R$ 17,12 68% 10%
Light LIGT3 R$ 31,39 26% 5%
Itaúsa ITSA4 R$ 13,32 73% 5%
Iguatemi IGTA3 R$ 30,00 156% 5%
Copasa CSMG3 R$ 33,43 56% 5%
Redecard RDCD3 R$ 37,51 35% 5%
Confab CNFB4 R$ 8,10 100% 5%
Weg WEGE3 R$ 17,00 34% 5%


As novidades são a saída das ações de Kroton, Satipel e Transmissão Paulista, substituídas por Weg, Redecard e Light, enquanto Petrobras e Vale continuam encabeçando o portfólio.

Light

A companhia vem tomando providências quanto às elevadas perdas recentes e investindo na expansão da capacidade de geração de energia. Além disso, a equipe da corretora acredita que a Light sofrerá menos com a redução do consumo de energia do que suas companheiras do setor de distribuição.

Redecard

As previsões para os resultados da companhia referentes ao quarto trimestre de 2008 são animadoras, assim como a perspectiva de crescimento de aceitação de cartões e a ideia de uma adoção cada vez maior dos meios eletrônicos de pagamento.

Weg

Baixa alavancagem financeira e sólida posição de caixa são aspectos atrativos da empresa, cujos resultados para o último trimestre do ano passado devem registrar o momento favorável da Weg no período

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